Por que não recomendar estatinas como prevenção primária?
V.1 No.1 (2019)
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Palavras-chave

Atenção primária à saúde
Prevenção primária
Prevenção quaternária
Doenças Cardiovasculares
Fármacos Cardiovasculares

Como Citar

Tesser, C. D., & Norman, A. H. (2019). Por que não recomendar estatinas como prevenção primária?. APS EM REVISTA, 1(1), 39–49. https://doi.org/10.14295/aps.v1i1.15

Resumo

Este artigo tece uma crítica à mudança de postura e práticas médicas a respeito do uso de estatinas como prevenção primária (P1). Tal tema é de grande relevância clínica para a atenção primária à saúde e para a saúde pública. No Tratado de Medicina de Família e Comunidade (edição de 2018), o capítulo sobre P1 de doenças cardiovasculares assume implicitamente que as estatinas devem ser usadas como P1, sem discussão dos problemas envolvidos nisso. Este artigo faz uma síntese dos problemas e polêmicas envolvidos na prescrição de estatinas em P1 a partir de 2012, quando uma primeira metanálise recomendou esse uso. Discutimos criticamente as evidências a respeito, a partir de clássicos critérios éticos e técnicos. Defendemos que a evidência para usar estatinas como P1 é muito fraca e não confiável, frente a danos potenciais significativos e benefícios muito pequenos. Mais pesquisas são necessárias, mais transparentes e com menos influência da indústria farmacêutica.

https://doi.org/10.14295/aps.v1i1.15
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